É primeiro índice negativo estadual desde 2009
A crise econômica nacional envolveu a goiana no primeiro trimestre deste ano, refletindo no recuo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) goiano, na comparação com igual período do ano passado. Embora negativa, a taxa é menor do que a registrada na média nacional de -1,6%.
Este é o primeiro índice negativo da soma das riquezas produzidas no Estado desde a crise financeira de 2009, conforme estudo do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).
O resultado negativo do PIB goiano do primeiro trimestre de 2015 decorreu da queda de produção dos três grandes setores da economia: serviços, -0,1%; indústria, -2%; e agropecuária, -2,7%.
A contração na agricultura, no comércio, na indústria e nos serviços foi consequência das incertezas por parte do setor produtivo, e também pelas dificuldades enfrentadas pelos consumidores, tais como desemprego e alta da inflação provocando a perda do poder aquisitivo de bens e serviços, conforme apontam os técnicos do IMB/Segplan.
Contudo, o Governo do Estado está se mobilizando, ainda mais, para reverter o quadro de queda do PIB, com a atração de investimentos privados e garantindo a continuidade de obras estruturantes por todo o Estado, além de ter enxugado os gastos com a máquina pública.
Numa solenidade no Palácio Pedro Ludovico ocorrida na manhã desta terça-feira, dia 16, o governador Marconi Perillo disse que o Estado está atravessando, da melhor forma, mais uma crise, e que serão entregues 14 projetos nas áreas de infraestrutura e social, que já estão praticamente prontos, estimados em mais de R$ 2 bilhões. Antecipou também que, até o final do ano, serão anunciados novos investimentos, em valores superiores
a R$ 1,5 bilhão. “Em Goiás, a crise continua sendo sinônimo de oportunidades”, salientou.
No Brasil, o PIB trimestral é calculado, sistematicamente, pelos Estados de Goiás, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. (Segplan)
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