Ingressar na Universidade não é apenas ter contato com uma série de conteúdos e temas básicos necessários ao exercício de determinada profissão. É bem mais que isso, na verdade. Um primeiro contato com a independência, primeiros passos para a vida adulta. A Universidade é um espaço de choque, crescimento e transformação que expande não apenas conhecimentos, mas experiências, visões de mundo e tem como objetivo contribuir para a formação de seres humanos com um espírito mais jovem. Prepará-los não para servir, mas para contribuir e melhorar as comunidades das quais fazem parte.
Para destacar esse aspecto da vida universitária e inserir os novos e antigos estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) nos contextos de suas comunidades, a instituição propôs uma nova recepção. Ao invés dos tradicionais trotes, a Instituição desenvolve, desde o início das aulas, duas campanhas deTrote Solidário. A TampaMania, que faz a abertura para a diretriz sustentável adotada pela UEG, e a Doe Leite Pela Vida, já realizada há alguns anos.
Fazendo parte do ciclo
A ideia dos trotes solidários está presente há um certo tempo na UEG, sempre ecoada pelos campi que, além de adotarem as propostas da Administração Central, também criam suas próprias iniciativas. Este ano a Universidade retomou a participação na campanha Doe Leite Pela Vida, que arrecada leite longa vida para hospitais voltados ao tratamento de pacientes com câncer. As doações são recebidas nos campi e enviadas ao Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, e ao Hospital Oncológico de Anápolis.
Já a TampaMania é uma novidade proposta para 2015, que marca a adoção de práticas mais sustentáveis pela Universidade. Trata-se do recolhimento de tampas plásticas e metálicas, que seriam jogadas no lixo comum, mas, como são feitas de material reciclável, podem ser reutilizadas. Os campi juntam as tampinhas, pesam-nas e enviam as plásticas para a Administração Central. Já as metálicas são destinadas a cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Nos dois casos os resíduos geram lucro: as tampas plásticas serão vendidas no final do ano, com o auxílio do Rotary Club Internacional, e o valor será destinado à compra de cadeiras de rodas para instituições sociais; as metálicas são vendidas pelas cooperativas à indústria – inserindo a Universidade em um ciclo produtivo e sustentável, que melhora os ambientes que a cercam e, além disso, beneficia economicamente suas comunidades.
Fonte: Goiás Agora
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