Um trabalho de recuperação de áreas de pastagens degradadas, após a colheita do milho, vem sendo feito em algumas fazendas do Estado pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), após constatação de que a integração milho e capim protege o solo de degradação e erosão.
O zootecnista da Emater, Alexandre Alves Domingues, está
acompanhando o trabalho desenvolvido na Fazenda Barreirinho, onde foi plantado o milho Albandeirante, consorciado com Capim Mombaça. Um dos motivos que levaram à escolha do milho, segundo ele, foi a boa adaptação da semente em solos de baixa e média fertilidade e seu custo acessível.
A junção do milho com o capim resulta numa alta produtividade do grão,
já que os dois produtos possuem um rendimento elevado, ressalta Alexandre. O solo também se beneficia do processo. A técnica não degrada o solo e o protege de eventuais erosões. O zootecnista ressaltou também que o processo vai ser realizado em outras áreas degradadas.
Ciclo produtivo
A colheita do milho na Fazenda Barreirinho foi feita no inicio deste mês. O processo de cultivo envolve a gradagem do solo, a aplicação do calcário e o plantio da semente junto com o adubo. A pastagem é formada após a colheita. Segundo Alexandre, o desenvolvimento das duas sementes garantirá ao produtor pasto para o gado leiteiro prolongado até o período de seca.
Para o produtor Joaquim Domingues Neto, a silagem do milho rendeu além do que estava previsto. O custo da produção ficou mais baixo, o que levou a um alto rendimento. O produtor destacou que o milho colhido é de ótima qualidade e vai garantir pasto para o gado leiteiro até o período de seca.
Fonte: Goiás Agora
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