Em meados do Século XIX, o Brasil vivia o seu período imperial e os bandeirantes trabalhavam a expansão do nosso território quando Bartolomeu Bueno da Silva (filho), em 1749, dirigindo-se para a Cidade de Goiás, se deparou com a tribo dos Guanicuns, da nação Tapajó, que se enfeitavam utilizando colares feitos com pepitas de ouro. Com a ajuda da índia Damiana da Cunha (dos Tapajós de São José de Mossâmedes, primeira índia catequizada em Goiás), catequizou e converteu ao catolicismo os Guanicuns, estabelecendo ali, além da exploração de ouro, um ponto de apoio e pouso para os tropeiros e boiadeiros que se destinavam à Cidade de Goiás.
Anicuns, se localiza na Macro Região do Mato Grosso Goiano, com uma área de 964,9 Km², a 692 m de altitude e temperatura média de 23,5ºC, clima tropical ameno e agradável. É banhado pelos rios Turvo e dos Bois, que passa pelo perímetro urbano, além de diversos ribeirões e córregos. Além das diversas rodovias municipais, o município é cortado pelas rodovias estaduais GO-060 e GO-326.
A base econômica de Anicuns está assentada na produção agrícola, com predomino das culturas de milho, feijão, arroz e mandioca, além da pecuária de leite, bastante desenvolvida e já contando com laticínios, com destaque para os Laticínios Morrinhos e Nestlé. Cresce rapidamente a industrialização do município, onde se destacam a Anicuns Álcool e Derivados S.A., Anicuns Indústria e Comércio de Couros Ltda, Couronaza, Indústrias de Sabão GEO, Botinas Touro Ltda, e diversas cerâmicas para fabricação de tijolos. Suas reservas minerais possuem, além de ouro, chumbo, cobre, calcário, gnaisse, manganês, níquel e talco.
A religião predominante é a católica, seguido pela evangélica e a espírita. As principais festas da cidade são a de São Francisco de Assis, padroeiro da cidade, na primeira semana de outubro, a Festa de Peão, em abril e a Exposição Agropecuária na primeira semana de agosto.