Gameleira de Goiás
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A fé sempre foi um dos mais fortes elos de ligação entre as pessoas. São inúmeras as comunidades e até cidades que se formam em volta de uma crença. Desde o registro do surgimento do homem, eles se unem formando grupos com afinidades culturais. Atualmente, no Brasil, a tolerância religiosa possibilita a formação de grupos heterogêneos. Um clássico exemplo é o do povoado que surge da construção de uma igreja e mais tarde abriga pessoas das mais diversas religiões.
Gameleira é um desses municípios caracterizados pela simplicidade e pela fé. Hoje, os evangélicos formam a segunda maior comunidade religiosa do local. O povoado teve início, há mais de um século, quando os produtores rurais do Sudoeste goiano enfrentaram dificuldades, devido a um prolongado período de seca que abateu a região. Impotentes diante da ação da natureza, eles resolveram fazer uma novena. Todos os dias, subiam o morro de Campo Limpo para pedir auxílio divino. No nono dia, foram atendidos.
Agradecidos, começaram a promover suas reuniões religiosas sob uma gameleira – árvore típica do cerrado. Em um terreno doado pelos fazendeiros Rozendo, Benedito e Floro foi construída a capela de São Sebastião. Aos poucos, famílias foram instalando-se nas proximidades da capela. Era o início do povoado de Gameleira, que por quase um século foi distrito de Silvânia. A emancipação do município, que engloba também o povoado de Mucambinho, foi aprovada em 1997 e concretizada em janeiro de 2000.
A atividade econômica predominante é a agropecuária.
Além das festas religiosas - São Sebastião e Nossa Senhora da Aparecida – comemoradas em maio, Gameleira preserva manifestações da cultura popular (Folia de Santo Reis e a Catira) e é uma das únicas religiões do Estado que realiza a Tapuia, uma dança indígena que é um forte atrativo turístico.
DADOS DA CIDADE
Aniversário da Cidade
21 de julho
População
3.378
Distância de Goiânia:
101 km
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