O Hospital Alberto Rassi (HGG) informa que estão sobrando, mensalmente, vagas para o Programa de Tratamento de Deformidades Faciais (Proface). É o que aponta um levantamento realizado de janeiro a agosto de 2015, quando se registrou o aproveitamento de apenas 30% das vagas oferecidas pela unidade. O principal motivo da baixa procura pelo serviço é a falta de informação dos usuários e das unidades de saúde.
O Proface oferece tratamento multidisciplinar e cirurgias bucomaxilofaciais para diversos tipos de deformidades na face, como assimetrias, prognatismo, correção de lábio leporino. O paciente deve ter mais de 12 anos. De acordo com o levantamento, são realizadas em média 135 consultas ao mês, sendo que são disponibilizadas 416.
Para contornar o problema da falta de informação, o HGG desenvolveu uma campanha de divulgação do Proface em todas as unidades de saúde da capital e interior de Goiás. Com o apoio da Secretaria de Saúde de Goiânia, cartazes foram afixados nos Cais, Ciams, Centros de Saúde e ESF, com conteúdo específico para usuários e para colaboradores da rede pública.
“Percebemos que muitos locais tinham dificuldades para realizar o encaminhamento por desconhecer o Proface. Por isso, fizemos questão de informar também até o código no sistema da prefeitura”, explica o diretor técnico do HGG, Rafael Nakamura. Os materiais começaram a ser distribuídos na segunda quinzena de agosto último e já conta com resultados visíveis, pois no mês de agosto, o índice de aproveitamento das consultas subiu de 30% para 47%.
Resgate de autoestima
Segundo o coordenador do Proface, Fernando Almas, em dois anos o programa já conseguiu resgatar a autoestima de centenas de pessoas, que tinham vergonha de seus próprios rostos. “Com o atendimento multiprofissional, o serviço é reconhecido nacionalmente por meio do Prêmio Saúde, da Editora Abril. Nossa proposta é ampliar ainda mais o acesso da população, que muitas vezes não sabe que este tratamento está disponível gratuitamente pelo SUS”, destaca.
Mais informações: (62) 3201-3784
Fonte: Goiás Agora
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