Mostras ficam abertas até 8 de março
O Museu de Arte de Goiânia (MAG) recebe a partir do dia 30 de janeiro três mostras simultâneas dos artistas Suyan de Matos, Lula Ricardi e Luiz Telles. As exposições serão montadas na Sala Reinaldo Barbalho, com visitação até 8 de março e com entrada gratuita.
Na mostra Escritura Privada, o artista Suyan de Mattos apresenta 47 fotografias e um vídeoperformance/intervenção com o artista Leopoldo Wolf, dentro de um rio seco, ao lado de Can Serrat, instituição onde morou para desenvolver sua residência artística em El Bruc, Espanha, em 2013. Já Lula Ricardi apresenta a exposição Despertencimento, um trabalho que abstrai o processo de desaparecimento, um quadro que estabelece o porvir humano e existencial, a realidade de deixar de pertencer gradativamente a algo, o espaço de construção da vida e o derradeiro ato. Segundo o artista, despertencimento é a sensação de desencontro com a realidade, sentir-se estranho com a própria essência, com a vida, com um lugar, é descolar aos poucos da situação colocada, a solidão de não pertencer mais ao mundo. Nas obras da mostra Encontros com Deuses Pagãos o artista plástico Luiz Telles tem como ponto de partida o Mito. A partir de histórias do folclore brasileiro, vividas através de um personagem fixo de nome João Batista, cria situações dramáticas que se manifestam em formatos e suportes diversos: livros de artista manipulá, desenhos, pinturas, objetos e instalações. “Assim como o Gilgamesh babilônico e tal qual o herói mítico de Vladimir Propp, meu protagonista encontra outros seres em sua trajetória. Seres fantásticos e sagrados. Grandes em sua composição física e imponentes pelo seu legado”, define.
As pinturas apresentadas fazem parte de um acervo que traz o mapeamento visual de vários mitos folclóricos brasileiros. Partes da história vivida pelo protagonista João Batista foram feitas sobre lona de caminhão, que dão aos trabalhos um aspecto bruto. São fixadas diretamente na parede, fugindo da formatação convencional das molduras e propondo uma leitura híbrida.
Fonte: A redação
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