“Goiás já resolveu a questão da atenção hospitalar, principalmente de média e alta complexidades, da rede estadual. Agora, o que temos que fazer é fortalecer a Atenção Primária à Saúde em cada um dos municípios goianos”. A afirmação é do secretário da Saúde, Leonardo Vilela, reflete a importância da qualificação da Atenção Primária à Saúde. O programa Mais Saúde para Goiás, que propõe ações efetivas para melhorar a vida do cidadão, institui uma nova lógica para organizar a saúde básica, estreitando as relações entre o Estado e os 246 municípios, fortalecendo as capacidades de assistência e de gestão.
A proposta do programa é do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), e foi abraçada pelo Governo do Estado. Quer instituir uma nova lógica para a organização da Atenção Primária à Saúde (APS), estreitando as relações entre o Estado e os municípios, fortalecendo as capacidades de assistência e de gestão, para a implantação das Redes de Atenção à Saúde (RAS), na implementação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Estrutura
A partir desse trabalho, a SES pretende oferecer a cada um dos municípios que participarem do programa, uma estrutura básica, com laboratórios, aparelho de ultrassonografia e raios-X, conforme as necessidades que forem detectadas e as capacitações aplicadas. O objetivo é fortalecer a Política de Atenção Primária à Saúde (APS), implementando ações de educação permanente e serviços para a promoção do cuidado da população em todo seu ciclo de vida.
“Até 2018, queremos alcançar uma Atenção Primária à Saúde organizada nos municípios, atuando como porta de entrada, com resolutividade e responsabilidade pelos cuidados dos cidadãos, pois sabemos que 80% dos problemas de saúde podem ser evitados se houver uma atenção primária adequada”, destaca Leonardo.
A superintendente de Política de Atenção Integral à Saúde, Evanilde Fernandes Costa Gomides, exemplica a importância da Atenção Báscia: “Uma pessoa diabética, por exemplo, precisa ter um acompanhamento ideal da doença para que não venha a ser atendida já em estado grave, nos hospitais, por conta de complicações que poderiam ser evitadas por meio do correto acompanhamento deste paciente, lá na assistência básica que é a entrada para a assistência em saúde”.
Percorrendo o Estado
Por se tratar de um projeto de impacto, o Mais Saúde para Goiás optou por iniciar o projeto de forma gradativa, contemplando todas as macrorregiões de saúde. A pedra fundamental foi lançada no dia 9 do mês de setembro, em Formosa (Região Nordeste). Depois foi a vez de Porangatu (Centro Norte), Rio Verde (Sudoeste), Morrinhos (Centro Sudeste) e cidade de Goiás (Centro Oeste) receberem o programa.
Até 2018, está prevista a realização de 11 fases do programa, e em todas, haverá oficinas nas cinco macrorregiões. Entre os temas trabalhados estão a Rede de Atenção à Saúde, Vigilância em Saúde, a Organização do Processo de Trabalho em Saúde, Sistema de Informação e Análise de Situação de Saúde, dentre outros.
Oficinas
O Mais Saúde para Goiás realizará oficinas que capacitarão os profissionais envolvidos no processo de qualificação da Atenção Primária em seus municípios. A expectativa é a capacitação técnica para todos 5.964 profissionais da atenção primária no Estado, como médicos, odontólogos, enfermeiros, auxiliares e administrativos. O trabalho é coordenado pelo Conass.
Entre os temas apresentados estão a análise de situação da saúde da macrorregião, a participação do município no processo da reestruturação da Atenção Primária do Estado, entre outros assuntos. “Muitos problemas de saúde que poderiam ser tratados na assistência básica são encaminhados para hospitais e redes de emergência. É isso que queremos mudar, o que representa um atendimento mais adequado à população e economia de gastos”, diz o secretário.
Mais informações: (62) 3201-3784 e 3201-3816
Fonte: Goiás Agora
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