Para orientar o consumidor na Semana Santa, quando o consumo de pescado aumenta, o Procon Goiás divulga pesquisa de preços coletados em 21 estabelecimentos de Goiânia, em 11 peixarias e dez supermercados. Os fiscais verificaram os preços de 27 tipos de pescados como camarão, caranha, dourada, pintado, tucunaré, bacalhau, entre outros, do dia 1º ao dia 9 de março. Os pescados estão, em média, 6,65% mais caros, comparando os preços praticados no mesmo período do ano passado.
Contudo, se a análise do reajuste for realizada individualmente, foram encontrados produtos com aumento de até 32,02%. É o caso do quilo do filé de Merluza, que o preço médio passou de R$ 15,67 em 2015 para R$ 20,69. Outro pescado que teve aumento foi o quilo do bacalhau do Porto, passando do preço médio de R$ 56,37, para R$ 69,57. Esse bacalhau está 23,42% mais caro.
No entanto, a redução em alguns tipos de pescado foi o principal fator que fez com que na média geral o aumento não fosse tão alto. É o caso por exemplo do quilo da Pescada Amarela que teve redução no preço médio de -9,13%, passando de R$ 46,64 em 2015, para R$ 42,38.
Variações: peixarias e supermercados
Peixarias
Com variação de preços de até 193,28%, o quilo da Caranha vendido nas peixarias pode ser encontrado com preços variando entre R$ 11,90 e R$ 34,90. Ainda nas peixarias, o menor preço do quilo da Lula Anéis encontrado pelos pesquisadores foi de R$ 14,90 e o maior a R$ 44,90, variação de até 201,34%. Com 50,68% de variação, o preço do quilo da Tilápia vendido nas peixarias oscilou entre R$ 21,90 a R$ 33,00. Já o quilo da Dourada teve uma variação nas peixarias de 104,74% nos preços levantados. Sendo que o menor preço foi R$ 19,00 e o maior R$ 38,90.
Supermercados
Nos supermercados, o preço do quilo do Tambaqui teve variação de 100,00%, os valores encontrados foram de R$ 7,49 a R$ 14,98. Já o quilo do Pintado vendido nos supermercados pode ser encontrado ao menor preço de R$ 13,99 e o maior a R$ 17,90, variação de 27,95%. O quilo do Tucunaré teve uma variação nos supermercados de 45,75% . Os preços variaram entre R$ 13,99 a R$ 20,39. Com 150,36% de variação o quilo da Sardinha pode ser encontrado de R$ 3,99 a R$ 9,99.
Avaliar qualidade
Tendo uma noção da média dos preços praticados, dependendo do segmento de preferência do consumidor, pode ajudar a evitar pagar mais caro pelo mesmo produto. No entanto, é preciso aliar o preço com a qualidade do pescado. Com relação ao peixe não industrializado, é preciso verificar se a carne está firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com tanta facilidade. Uma leve pressionada com o dedo na barriga do peixe deve fazer com que o formato original volte rapidamente, caso contrário, pode ser um sinal de que o produto não esteja adequado para o consumo.
Outro detalhe a ser observado é quando a compra desses produtos é realizado em feiras livres. Neste caso, verifique se o peixe está bem conservado, coberto e envolto com gelo picado. Ao analisar a aparência do peixe, leve-o para fora da barraca, pois com a cor dos toldos e a incidência da luz do sol pode maquiar a aparência do peixe.
Com relação aos produtos adquiridos de forma industrializada (congelados), deve ser verificado se há sinal de umidade no chão próximo ao freezer. Isso pode ser um indicativo de que o freezer foi desligado ou teve a temperatura reduzida, que pode comprometer a qualidade do produto. Atente-se ainda ao selo do Serviço de Inspeção.
Mais informações:(62) 3201-7134
Fonte: Goiás Agora
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