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ao uso indevido dos cartões de acesso ao transporte coletivo na Grande Goiânia, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSP-GO), lançará a Campanha ‘Fraude no transporte coletivo é golpe. E acerta bem no seu bolso’, nesta quarta-feira (18), às 9h30, no Centro Integrado de Inteligência Comando e Controle (CIICC) da SSP-GO.
Com caráter educativo, a campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da utilização adequada dos cartões de Passe Livre e Escolar e também sobre as implicâncias legais que podem ocorrer diante das fraudes documentais, como a falsidade ideológica.
No mês de outubro, segundo informações do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp), o sistema invalidou cerca de seis mil cartões de idosos que já haviam falecido, mas que ainda estavam sendo usados por terceiros. O golpe foi descoberto graças a um cruzamento de dados com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Neste mês de novembro, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) iniciou uma ação especial para combater as fraudes nos terminais de integração. Em duas operações, nos terminais Praça A e da Bíblia foram apreendidas 108 carteiras de Passe Livre e Estudantil que estavam sendo utilizadas de forma indevida por terceiros.
Além das implicações legais, as fraudes provocam prejuízos anuais de R$ 40,9 milhões ao sistema de transporte coletivo. Por essa razão, o intuito da campanha também é conscientizar os clientes do transporte coletivo de que são os maiores prejudicados quando isso acontece, pois as ações de fraudes contribuem para o aumento da passagem e dificulta a melhoria no serviço prestado.
O diretor do Consórcio RMTC, Leomar Avelino, diz que um dos propósitos da campanha é mostrar que ‘sem jeitinho, o Brasil tem jeito’. “Temos de mudar essa cultura de que pequenas fraudes não são prejudiciais”. Segundo ele, a campanha quer criar novos comportamentos e uma nova visão diante dos valores de manutenção dos ônibus, combustível, funcionários e terminais.
O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Guimarães Ulhôa, explica que, atualmente, o sistema público de transporte coletivo é custeado pelo valor da passagem. Dessa forma, os prejuízos provocados pelas fraudes afetam diretamente a vida da população. “Consequentemente a fraude colabora com os ajustes do preço da passagem e com a ausência de investimentos”.
Fonte: A Redação
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